Nesta terça-feira (14), a Caixa Econômica Federal paga a parcela de R$ 600 do mês de fevereiro do Bolsa Família. A quantia será depositada para beneficiários com NIS (Número de Inscrição Social) de final 2.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,86 milhões de famílias, com custo de R$ 13,2 bilhões aos cofres públicos.
No final do ano passado, o então presidente eleito Lula da Silva (PT) articulou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e a aprovou juntou ao Congresso Nacional.
A ideia do projeto era viabilizar a manutenção do Auxílio Brasil, que foi rebatizado para Bolsa Família, em R$ 600 mensais, mais o adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos de idade.
O pagamento do adicional de R$ 150 ainda não começou. Em janeiro, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou que o valor extra só começará a ser pago em março, após o governo fazer um pente-fino no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal), para eliminar fraudes.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
O Auxílio Gás também será pago hoje às famílias inscritas no CadÚnico com NIS final 2. Com valor de R$ 112 em fevereiro, o benefício segue o calendário do Bolsa Família.
Com duração prevista até o fim de 2026, o programa atende a 5,95 milhões de famílias neste mês. Com a aprovação da PEC do Estouro, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg. Apenas neste mês, o governo gastará R$ 667,2 milhões com o programa.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o BPC (Benefício de Prestação Continuada).
A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
Do R7, com Agência Brasil